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    Ser mulher

    Ser mulher é bem mais caro do que ser homem e tem até "imposto" que prova isso

    31 Dezembro 2017
    Acessos: 17325

    FONTE: YAHOO FINANÇAS - Por: Roderick Eime/Flickr

    “Este é um mundo dos homens”, já dizia a canção. E nesse universo masculino, ser mulher não é nada fácil por uma série de motivos: misoginia, desigualdade, opressão, preconceitos… Como se não bastasse tudo isso, ser mulher também não é nada barato em comparação com a vida que um homem leva. Além de consumir mais produtos para manter a aparência e o estilo de vida que a sociedade impõe ao sexo feminino, as mulheres ainda pagam mais caro por produtos e serviços do que eles. A chamada “pink tax” (imposto rosa) — ou “custo mulher” — é uma velha conhecida do mercado de consumo, embora nem todo mundo se dê conta das discrepâncias entre os preços para eles e para elas.

    Uma pesquisa publicada pelo Departamento de Consumo de Nova York chegou à conclusão de que produtos para mulheres saem em média 7% mais caro em comparação com seus similares para homens. Quando passamos à seção de produtos de higiene pessoal, a diferença é ainda maior: 13% mais caros que os produtos masculinos. Uma rápida pesquisa em sites de produtos de beleza mostra que itens parecidos, como lâminas de barbear/depilar, podem ter uma diferença de preço significativa dependendo do sexo da pessoa a quem se destinam — ainda que, em termos materiais, os dois produtos sejam praticamente idênticos. Sendo da mesma marca, um aparelho de depilação para o público feminino (de cor rosa) custa R$ 18,99 enquanto o equivalente masculino (prateado) para barbear sai por R$ 17,48. A mesma lógica vale para sabonetes, desodorantes, perfumes, cremes, entre outros produtos.

    Num site de e-commerce brasileiro bastante popular, uma camiseta básica masculina sai em média R$ 80, ao passo que camisetas básicas femininas equivalentes, da mesma marca, chegam a até R$ 180. Publicitários e varejistas alegam que as vendas para mulheres possuem um volume inferior ao das vendas para homens, e seria portanto necessário aumentar a margem de lucro em cima dos produtos destinados às mulheres. Outros profissionais da área, quando questionados sobre as discrepâncias, enveredam por argumentos que atribuem maior qualidade e complexidade aos produtos e serviços voltados ao público feminino, o que implicaria em preços mais elevados. Há quem diga, por exemplo, que o cabelo feminino seja mais complicado de cortar do que o masculino — daí que, na média, salões de beleza paulistanos cobrem R$ 80 das mulheres e R$ 40 dos rapazes, embora esses preços variem.

    Essa situação apresenta-se ainda mais injusta quando sabemos, segundo dados do IBGE, que mulheres ganham 26% menos do que os homens para desempenharem as mesmas funções. Esse fato, por si só, deveria ser motivo suficiente para que produtos e serviços fossem mais acessíveis para as mulheres, em comparação com o mercado voltado para o público masculino (vale dizer que, em 2014, o Obamacare baniu a discriminação de gênero nos seguros-saúde dos EUA). O consumo, no entanto, é um reflexo da sociedade e dos padrões estereotipados de gêneros — em particular, o estereótipo feminino — e é de se esperar que o mercado tente lucrar com isso. Não por acaso, o Brasil, onde o “imposto rosa” encontra-se disseminado, é um dos maiores consumidores de produtos de beleza no mundo.

    Embora não exista uma legislação específica para controlar e coibir essa prática de “inflacionar” produtos femininos, é preciso que o consumidor cobre um posicionamento das grandes marcas e empresas sobre o assunto. Alguns especialistas acreditam que a tendência do mercado, num futuro não muito distante, seja o de nivelar os preços entre os sexos. Iniciativas como a de salões de beleza hipsters, em que o preço é único para consumidores dos dois sexos, pode ser o começo de uma revolução ou tendência. Na esteira da luta por igualdade entre os gêneros, ainda serão necessárias muita pressão e mobilização para que a indústria ceda aos desejos do consumidor. E esse movimento passa, em primeiro lugar, pela visibilidade do problema: quando a maioria das mulheres entender que estão pagando mais caro por algo apenas por serem mulheres.

     

     

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