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Especialista alerta para controle de gastos em meio ao apelo por consumo; veja dicas 


Desde o dia 1º de janeiro deste ano, o valor do salário mínimo passou a ser de R$ 1.518, representando um reajuste de 7,5% em relação ao valor vigente no ano passado. Apesar disso, o início do ano traz novos gastos para as famílias e exige atenção para equilíbrio das contas.  Segundo o presidente do Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Norte (Corecon/RN), Helder Cavalcanti, é fundamental que a população tenha maior senso crítico diante do cenário de apelo por consumo  e saiba listar prioridades de gastos. A informação foi repassada em entrevista ao Tribuna Livre, da Jovem Pan News Natal, na manhã desta terça-feira (7).  

De acordo com o especialista, a sobrecarga de consumo que atinge a população obriga os cidadãos a terem senso crítico para saber consumir com consciência. “Nós não estamos preparados para essa avalanche de comerciais, propagandas e marketing que temos. Se observarmos, antigamente um comercial de televisão em horário nobre acontecia nos intervalos. Hoje, no meio das novelas, um personagem entra com algum produto”, argumenta o presidente do Corecon/RN. 

Diante disso, Helder Cavalcanti lista medidas simples que podem aliviar as contas dos consumidores. Entre elas, está a listagem de gastos prioritários pelas famílias. É o caso dos custos para transporte, alimentação e moradia. Posteriormente, podem ser incluídos gastos voltados para o lazer, a exemplo de passeios em fins de semana e viagens de férias. 

“[É preciso ter em mente que] ‘eu não posso ter tudo aquilo que eu quero, mas eu devo ter tudo aquilo que eu posso dentro da minha realidade financeira’”, exemplifica. Ainda, segundo o especialista, é essencial que os pais introduzam a educação financeira na rotina dos filhos e busquem a divisão de contas entre os adultos da casa. 

Mesmo com o aumento de R$ 106 no salário mínimo, Helder Cavalcanti observa que o valor ainda fica abaixo das necessidades das famílias. Ele reconhece, por outro lado, que a medida representa mais um passo da política pela valorização dessa remuneração. Já em relação ao parcelamento de valores por meio do cartão de crédito, o especialista recomenda utilizar essa forma de pagamento para gestão de gastos e não financiamentos. 

Confira entrevista completa: 


TRIBUNA DO NORTE

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