O que antes podia e agora não pode aparecer em plataformas da Meta
Permitimos alegações de doença mental ou anormalidade quando baseadas em gênero ou orientação sexual, considerando discursos políticos e religiosos sobre transgenerismo e homossexualidade, bem como o uso comum e não literal de termos como ‘esquisito’
Definição na polícia de transparência da Meta
Ainda sobre gênero e imigração, a Meta diz permitir em contexto religioso e político que seja possível discutir a exclusão ou uso de insultos em temas como a “discussão de direitos para transgêneros, imigração ou homossexualidade”. Grupo trans no Brasil acionou o MPF contra a Meta pelas mudanças.
Empresa apagou avisos sobre uso de palavrões direcionados a pessoas, em inglês, como “cunt” (vagabunda), “dick” (babaca) e “asshole” (idiota). Logo, é possível inferir que passa a ser permitido o uso desses termos. Outra exclusão realizada foi de “autoadmissão de intolerância” relacionado a racismo, homofobia e islamofobia. Portanto, uma possível interpretação é que seja possível dizer claramente nas plataformas que você tem essas crenças.
A Meta tem uma lista extensa de uso de linguagem desumanizante. Um item que foi removido na última versão diz respeito à proibição de comparar mulheres a itens de casa ou propriedade. Logo, na versão mais atualizada, é possível interpreta que pode ofender mulheres fazendo tais comparações.
Outra remoção é associar ofensas relacionadas à origem, etnia e gênero. O artigo dizia exclusivamente que era proibido dizer que a “China disseminou o coronavírus“, Portanto, novas regras possibilitam esse tipo de caracterização dos chineses.
UOL