Tecnologia

potiguares transformam Brasil em polo global de neurociência


Os estudos se dividem em duas grandes áreas. Na neuromodulação, os neurônios são estimulados por sensores externos, bioquímicos ou elétricos.

Um dos experimentos de sucesso no laboratório, conduzido pelo neurocientista Miguel Nicolelis, usa essa técnica. Reverteu sintomas do Parkinson em camundongos e saguis e, por fim, em humanos. Implantado na medula, um eletrodo emitia estímulos elétricos capazes de recuperar movimentos complexos.

A pessoa com Parkinson, no estágio mais avançado, consegue agora ficar autônoma. Ela levanta sozinha, anda sozinha, pode tomar banho sozinha e se alimentar sozinha
Edgard Morya, coordenador de pesquisas do Instituto Santos Dumont

Edgard Morya, coordenador de pesquisas do Instituto Santos Dumont
Edgard Morya, coordenador de pesquisas do Instituto Santos Dumont Imagem: Thiago Domingos/UOL

Já na interface cérebro-máquina, a atividade cerebral é transformada em comandos para dispositivos eletrônicos. Alguém com uma lesão medular, por exemplo, pode recorrer a aparelhos que registram a atividade do cérebro, transforma isso em comandos e os transmite para braços ou pernas robóticas, que executem os movimentos dos membros paralisados.

Esse é o segredo por trás dos exoesqueletos. Criado por Nicolelis, um desses equipamentos foi usado por um paraplégico para dar o chute inicial da Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil.




UOL

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