Pré-eclâmpsia levou cantora Lexa a parto prematuro; entenda condição

A pré-eclâmpsia é uma doença que gestantes podem desenvolver a partir da 20ª semana de gestação. A condição, caracterizada pelo seu forte teor hipertensivo, atingiu a cantora Lexa, de 29 anos, ainda no mês de janeiro, quando aconteceu a sua internação no último dia 21, então com 24 semanas de gestação. Nesta segunda-feira (10), a cantora anunciou que sua filha nasceu na 25ª semana de gestação, e morreu no seu terceiro dia de vida.
Lexa sofreu um quadro grave de pré-eclâmpsia, onde foram comprometidos os rins e fígado da cantora. A sua filha nasceu no dia 2 de fevereiro, após 25 semanas de gestação, e faleceu devido à prematuridade do seu nascimento. Nas redes sociais, a cantora agradeceu à sua obstetra por salvar sua vida, e pela chance dada de poder pegar sua filha no colo, com vida, e acrescentou a fala da médica sobre sua condição que “em todos esses anos dela como médica/obstetra o meu caso foi um dos mais graves e desafiadores até hoje”.
O que é a pré-eclâmpsia?
Com a sua pré-disposição de ser desenvolvida a partir da 20ª semana de gestação. a pré-eclâmpsia que tem em seu quadro a hipertensão arterial igual ou acima de 140/90mmHg, e é comumente decorrente da alterações na implantação da placenta no útero da mulher. São essas alterações na implantação que aumentam a resistência dentro dos vasos sanguíneos do local, acarretando a elevação da pressão.
Para a gestante, entre os sintomas do quadro estão inchaço, na face e mãos; aumento exagerado do peso; dores de cabeça e de estômago; alteração na visão; diminuição do volume da urina, falta de ar, e redução do líquido amniótico. Já para o bebê, a doença pode levar a restrição do crescimento e ganho de peso, em razão da perda da função a placenta.
A pré-eclâmpsia é um quadro de risco e esperado entre gestantes acima dos 35 anos de idade, e possui também, entre os fatores de risco para o desenvolvimento a presença de comorbidades anteriores a gestação, como hipertensão, diabetes e obesidade. Outros fatores de risco são a gestação múltipla, trombofilias, e lúpus.
TRIBUNA DO NORTE




