Relógio do juízo final: ajuste anuncia proximidade do fim do mundo; entenda

O relógio do juízo final foi ajustado na última terça-feira (28) para 89 segundos antes da meia noite. O relógio foi desenvolvido por cientistas do grupo Bulletin of the Atomic Scientists para avaliar os perigos globais que possam estar ameaçando a existência da humanidade. O ponto alcançado, de 89 segundos para meia noite, é inédito nos últimos 78 de história do relógio, e é ponto mais próximo do que os cientistas descrevem como “destruição total” do mundo.
Segundo o boletim divulgado pelos conhecidos como “cientistas atômicos”, o que é destacado pelo curto tempo indicado no relógio é a falta de progresso no enfrentamento de desafios globais, como o risco nuclear e ameaças biológicas. Além disso, também é enfatizado a tensão nuclear causada pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que acontece desde 2022.
O relógio foi desenvolvido em Chicago, em 1947, em meio às tensões da Guerra Fria após a Segunda Guerra Mundial, e desde o seu princípio teve como objetivo alertar a população sobre a proximidade da destruição do mundo pela humanidade.
Para o retrocesso do relógio, os cientistas alertam a necessidade de líderes e nações trabalharem juntos para combater as ameaças que exigem ação comum, sendo destacado pelo presidente do Conselho de Ciência e Segurança do Bulletin, Daniel Holz, a importância das três principais potências mundiais, Estados Unidos, China e Rússia, “assumirem a responsabilidade pelo perigo existencial que o mundo enfrenta agora”.
TRIBUNA DO NORTE